Agora não deixo de voar
Não coloco ponto
Em frase inarrável
Somos ao mesmo tempo
Demônio, fogo e deus
Beleza, triste poetisa
Quero tudo que tem medo
De me pertencer.
O fácil, o hábil impuro
O inato à natureza,
O metafísico aro,
Do mar que me cerca
Habitando no meu vazio
Rechiando minha solidão
Formando miscelânea.
Tirando beleza formada
No meio de epifanias
Quero todo mundo
De forma intensa.
Correio puro.
Todos podem me oferecer tudo.
Quero amar o ninguém e
Desejar todos.
Amo a beleza no que vem.
Sou de todos e de ninguém
.
Sou do mundo. Quero o mundo.
ResponderExcluirUma excelente poesia; parabéns!
Desafiador e intrigante.
ResponderExcluirGostei!
Seguindo seu blog,
@garotodasletras @meuamigopoeta
Obrigado, ler isso é animador.
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