Será o vento
Que me tomará?
Nesse dia
Em que ser,
É simples estar.
E quem esquece,
Sabe do vento,
Que morrer-se-á.
A cada conhecer.
Na hora dos minutos
No breve par
Dos segundos vãos.
No entanto,
É simples ao mar
Conter o olvido
Entre sins e nãos.
E assim jamais
Entristecer,
E ser permitido,
Pelo que perece,
À não escolha,
Mas ao destino.
Negando o não
Mas não
Logrando o sim
E sim o talvez
Do acaso em mim.