Olhe as flores
Olhe meus joelhos,
Sinta minhas mãos:
Que sinistra beleza
Conto o que foi
Que vai passar.
Olhos tristes, seremos.
Mãos fortes e somos.
Vejo seus olhos.
Só tens dor e desespero,
Amargura não.
Carregam-te flores
Para te salvarem
Elas veem seus olhos,
Sentem suas dores
Mas não fogem,
Só choram.
Crês, que voaram.
Já não sentes o peso.
Seus olhos tristes
Olham as flores.
Mas não vê o louco
Pesar da alma.
Cores
Te levam e sempre.
*Esse poema foi feito para esse mural de Diego Rivera
*Esse poema foi feito para esse mural de Diego Rivera
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